Você ainda lembra dos sonhos de infância? Busque na memória.
Quando somos crianças temos um “eu” naturalmente criativo, liberto para construir idéias malucas e inovadoras. Sonhamos em conquistar o mundo, ir à lua, ser um super herói, ser famoso… sonhamos com coisas grandiosas, que naquele instante acreditamos ser plenamente possível. Quantas vezes você já deu risada com a inocência e a pureza dos sonhos de uma criança? São nestes momentos em que nossas primeiras habilidades, competências e até missão de vida dão os primeiros sinais.
Na medida em que vamos crescendo, a primeira coisa que aprendemos é o “julgamento“. Passamos a julgar as pessoas, seus gostos, sonhos, as vontades do próximo e principalmente, julgamos a nós mesmos, o tempo todo. Somos julgados por nossos atos, medos, timidez até mesmo por algo que não fizemos. Julgamos e somos julgamos diariamente, seja por usar uma roupa ou por expressar uma mera opinião.
O Coach Timothy Gallwey, observava os jogadores de tênis, em suas observações percebeu que quando os jogadores não estavam tendo um bom desempenho, eles falavam sozinhos, como se estivessem falando com alguém. E intrigado questionou aos jogadores com quem eles falavam neste momento, e a resposta foi “comigo mesmo”. Então, ele chegou a conclusão que esse “comigo mesmo” não fazia bem para o desempenho dos jogadores. E a partir disso ele começou a estudar estes comportamentos, e identificou que possuímos “duas vozes” interior, uma que nos apoia e incentiva, e outra que nos trava e nos cobra, ele transformou sua análise em um livro chamado ” O Jogo Interior do Tênis” e nomeou estas duas vozes de Self1 e Self2:
O Self 1, é aquele que reclama de tudo, que julga todo mundo por um erro cometido, que limita e impede de agir por medo.
O Self 2, é aquele que diz ” sei cair 7 vezes e levantar 8”, quem entende que o erro faz parte de um processo de aprendizagem, é a nossa criança interior, inocente e animada por um mundo de possibilidades.
Quantas pessoas já mataram os próprios sonhos após um julgamento? Quantos já desistiram porque disseram ”você não vai conseguir”? Devemos voltar a ser genuíno como uma criança, não permitindo que os pensamentos nos desanimem ou que as pessoas nos desanimem, ou seja, não permitir que o self 1 impeça de sonhar e realizar.
Neste dia meus queridos, quero convidá-los a voltar a ser como uma criança. Reviver seus sonhos e a sua naturalidade, se descubra novamente como na inocência de uma criança, aprenda a equilibrar as idéias do Self1 com o Self2, e permitir que seu self 2 volte a ganhar mais espaço em sua vida. Jogue todos aqueles julgamentos fora e seja criança outra vez!
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